sábado, 26 de novembro de 2011

“Rescaldo de uma Greve Geral”


Muitas pessoas vêm-se com reduções de salário, outras estão a trabalhar a meio tempo, enquanto os restantes estão no desemprego. O panorama está criado para as greves e motins, a linguagem violenta intensifica o descontentamento.
Os militantes, experientes e protegidos pelas alterações de lei, tentam dar uma aparência intelectual e filosófica, a doutrina da violência latente está.
Militantes dedicados tiram vantagem do descontentamento social geral, podem representar um importante papel na política. Com o mínimo de inconvenientes para os próprios grevistas infligem o máximo de prejuízos para quem necessita: as empresas na sua produção, e os mais desfavorecidos que perdem mais um dia de salário, sem contar os transtornos pessoais e familiares. Agem directamente com o objectivo de coibir o rendimento através do impedimento dos transportes regulares e dos serviços.
Os piores abusos estavam a surgir, o governo e as autoridades locais lutam por uma glória vã: cumprir os objectivos da troika.
Parece que tudo falha! O número de emigrantes vai subindo, mesmo aqueles em que o estado investiu largos milhares de euros, fogem. Todos os tipos de trabalhadores emigram com o receio da pobreza e mesmo da fome.
Ainda existem patrões esclarecidos que procuram tratar os seus trabalhadores de um modo humano e civilizado, pagando salários justos, oferecendo seguros de saúde, transporte, entre outros. Contudo, para cada um destes patrões existem muitos mais que preferem ignorar as condições de vida dos seus trabalhadores.
A continuar assim, será possível manter a ordem social existente? Um cenário está a ser pintado, resta saber que espécies de artistas são “eles”. Será que também temos uma pincelada a dar?

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